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quarta-feira, 12 de outubro de 2011

O GOLPE DA BARRIGA NO ALCANCE DA PENSÃO ALIMENTÍCIA

O “golpe da barriga”, também conhecidíssimo como “golpe do baú”, sempre foi assunto antigo e comum. É muito utilizado seja para segurar um sujeito num casamento arranjado, quase que forçado (agarrando o bode pelo chifre) ou, simplesmente, para conseguir arrancar uma pensão (de preferência muito polpuda), que vai proporcionar tempos tranquilos para despesas extras. A gravidez é constantemente usada como vantagem financeira para a obtenção da pensão alimentícia.
Isso, todo mundo sabe, ou pelo menos, deveria saber.
O que muita gente não tem conhecimento é que existem algumas leis recentes que favorecem, em muito, este tipo de golpe. As leis, praticamente, institucionalizaram e legalizaram o golpe da barriga. O risco de sofrer desta má sorte ficou muito maior.
A quantidade de homens vítimas desta “maré de azar” é assustadora. São homens que levaram o tal golpe, e, agora, não sabem o que fazer. Este fato denuncia a falta de conscientização dos homens sobre o assunto, resumida em dois grandes pontos cruciais: a falta de conhecimento sobre a legislação e o excesso de confiança na companheira.

 Infelizmente, não há muito que fazer para ajudar esses vitimados homens quando a corda já se arrebentou (quando a sementinha já foi plantada). No caso deles, resta tentar administrar o problema. Tentar pagar uma pensão menor, e prestar atenção em sinais de alienação parental.

Tudo isso leva a confirmar que o homem precisa se conscientizar do seguinte: ele é a parte mais frágil da relação. A justiça e as leis estão todas contra ele. Cabe ao mesmo se prevenir. Cabe ao mesmo fugir e evitar o tal golpe. Depois que do ato consumado, só restam os pêsames! Ninguém poderá ajudar. Nenhum juiz terá compaixão.
É necessário tomar cuidado com alguns fatores de risco:
1 – Métodos contraceptivos: Você é convencido a não usar a camisinha. São inventadas várias desculpas esfarrapadas. Algumas mulheres falam que a camisinha é incômoda ou que tomam, religiosamente, as tais pílulas anticoncepcionais. Tem aquelas que tentam, a qualquer custo, tirar sua camisinha durante a relação sexual (sem contar algumas sabichonas que, maquiavelicamente, as rasgam). Às vezes, o homem cai naquela de “quando eu for gozar, eu tiro” (aí está o cúmulo da burrice do homem).
2 – Bode expiatório: Ela engravida de outro. O autor da “barriga” some, e não assume a criança. No desespero, ela te chama para fazer aquele sexo casual. Vocês transam sem camisinha e você se transforma, como num “passe de mágica” no pai do ano. 
3 – Retorno surpresa: Ela namorava você. Vocês terminaram. Ela arruma outro e tem um lindo filho com ele. Depois, reaparece (do nada) para você. Chorando (lágrimas de crocodilo), inventa que você a abandonou grávida. E agora? Os bons de coração assumem a paternidade de imediato. A pergunta é: Você é bom de coração?
4 – Mãe solteira: Vocês começam a namorar e ela já tem um filho. Vocês iniciam uma união estável. Depois, vem a tal separação. Em sua opinião, qual seria a primeira reação dela? E ela vai requerer a pensão para o filho na justiça, é lógico!
5 – Ricardão Jr: Vocês são casados e nem paira aquela leve desconfiança de que a “bonitona” é adultera. Você acaba acreditando que o filho que nasceu desta união linda e feliz é seu, acreditando ser desnecessário, o pedido do exame de DNA. Os anos se passam e você descobre, muito tardiamente, que o filho não tem nem o branco do olho parecido com você, levantando graves suspeitas de que o filho não é seu. Pior de tudo é que a justiça dificilmente admitirá que você desfaça o bendito reconhecimento de paternidade. Entende-se, nesses casos, que pai é justamente aquele que registra a criança.
7 – Pós-transa: Ela pega a camisinha usada e engravida usando aquele sêmen!!! Já ouviu falar em auto inseminação? Está na moda ultimamente. É um método que está sendo muito utilizado pelas golpistas de plantão.
Enfim, são inúmeras as formas de concretização do golpe da barriga e muitas mulheres se dão muito bem com elas. São mulheres incompetentes e covardes que buscam relacionamentos para engravidar por interesse financeiro pelos direitos legítimos dos filhos e depois correr para a Justiça, se beneficiando da visão antiquária de alguns Magistrados, para conseguir liminarmente vantagem financeira e patrimonial.
Cabe ressaltar que, evidentemente, a maioria das mulheres que buscam as Varas de Família é por motivo justo, visando garantir o direito de seus filhos, contra aqueles homens que deixam de cumprir com o seu dever paterno. O que não pode acontecer é a padronização das decisões de modo que venha a favorecer litigantes de má fé e desclassificar o homem na busca de seus direitos enquanto pai.
É dever dos Magistrados, principalmente, das Varas de Família atentarem para as consequências que suas decisões podem provocar, envidando esforços para evitar uma visão ultrapassada, tendo em vista que não é somente a mãe que sabe por que o filho está chorando. Além do mais, o homem (sexo masculino) é um ser humano como qualquer outro, dotado de sentimentos, de necessidades materiais e de seus direitos como cidadão, por isso, é necessário, definitivamente, por fim a visão equivocada de que ao homem resta apenas o dever de pagar a tal PA (pensão alimentícia).

Um comentário:

  1. Olá, maranhense, gostei do que você escreveu, assunto polêmico, mas é muito bom que vejamos os dois lados. Eu tenho uma irmã que se casou com um empresário, dono de lanchonetes, casaram apaixonados, ela era muito jovem e não trabalhava,não tinha qualificação", só o nível fundamental incompleto...
    Então, depois de três anos de casada engravidou e, quando a minha sobrinha nasceu, meu cunhado já não era o mesmo homem, ele estava diferente, "uma outra mulher e dois filhos apareceram na vida dele.
    Minha irmã não suportou a traição, ela o amava muito.
    Pra finalizar, ele a largou, foi viver com a outra, deixando a minha irmã com uma nenem no colo.
    Ele fez tudo que podia pra escapar de pagar uma pensão para a filha, alegava que meu pai podia bancar, era um "ser" ignorante, nunca quis nem visitar a menina, e aí, minha irmã adoeceu com depressão, caso complicado.
    Esse homem saiu do país, vê a que ponto um homem é capaz de chegar pra não...(?)
    Você entendeu o outro lado da questão?
    Não sei se eu soube colocar o problema dela, mas é revoltante a fraqueza espiritual de certos homens...
    E o outro lado, o das mulheres que se aproveitam da barriga para explorarem o homem também me revolta, óbvio.
    ABRAÇOS, ESTOU SEGUINDO TEU BLOG, SEI QUE SERÁ BOM...PRA MIM.
    Se quiser me visitar, eu gostaria.
    Mery*

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