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terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Golpe da barriga é legalizado no Brasil.

Esse tipo de coisa só podia acontecer aqui mesmo no Brasil !! Uma lei sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva garante às gestantes o direito de exigir na Justiça ajuda financeira do futuro pai sem ter de comprovar a paternidade.
De acordo com o texto, o juiz poderá determinar que o futuro pai seja responsabilizado pelo custeio das despesas com base apenas em indícios de paternidade, como cartas e fotografias, sem que seja necessário um exame de DNA. Ou seja, isso quer dizer que na prática, qualquer mulher que se encontre grávida, pode escolher qualquer otário e premiá-lo com a alcunha de “pai da criança” e fazê-lo pagar pelos custos do pré-natal, cestas básicas, internação hospitalar, parto, fraldas, mamadeiras, vacinas, chá de bebe, enxoval, etc.. pelos próximos 21 anos até a criança atingir a maioridade por lei.
Atestar a paternidade através de cartas e fotografias, nao é valido, pois qualquer pessoa que seja conhecida da mulher sempre escreve emails para se corresponder, ou aparecer em fotos de baladas, festas, churrascos, saídas na praia, encontros de amigos ou familiares.
Isso é tremendamente injusto. E o que acontece se a vítima não for realmente o pai da criança ? Como é que fica ? É justo penalizá-lo pelo erro da mulher em acusá-lo de ser o pai da criança ? É justo enganar a criança apresentando um homem que nao é o pai dela ? Vai haver muitos processos na Justiça, com várias mulheres acusando pessoas bem abastadas como os pais das crianças, com o puro intuito de lhes extorquir pensões, ou mulheres mal-intencionadas ou desesperadas, que escolham qualquer um (amigos, vizinhos, colegas de trabalho, etc) como pais, para que lhes paguem uma pensão e dessa forma aliviar a situação econômica que se encontre precária ?
A exigência do teste de DNA era prevista no projeto original, mas foi excluída por representar risco ao feto. Ocorre que o procedimento para a realização do teste de DNA em gestantes é o mesmo usado para identificar se um bebê tem síndrome de Down, com coleta do líquido amniótico ou de um pedaço da placenta. O risco de aborto chega a 1%. A realização do teste não é obrigatória, mas se a mãe quiser pode fazê-lo. Então por que não fazer o teste de comprovação de paternidade?
Ou seja, excluíram o exame de DNA por causa de uma ressalva, que é o risco de apenas 1% de uma ocorrência de aborto ! Essa taxa de risco é quase irrisória ! E quantas mulheres, com conhecimento desta lei que foi sancionada pelo Lula, irão querer fazer esse exame ? Quase nenhuma !! Elas irão aproveitar a brecha para conseguir pensões muitas vezes indevidas de suas vítimas escolhidas a dedo ! Lembremos que boa parte dos homens não gosta de usar preservativos com a desculpa de que este retira um pouco das sensações nervosas do prazer sexual, ou por elemento cultural que é o machismo no Brasil, ou por desconfiança de que “a mulher não confia no homem quando lhe exige a camisinha”.
Daqui para frente, se os homens não quiserem ser vítimas dessas mulheres mal-intencionadas, terão de se cuidar, usar camisinha no ato sexual, exigir que a mulher aceite isso, conferir se a mulher está tomando corretamente a pilula e o DIU, evitar ejacular para que não escape um único espermatozóide que tenha chance de fecundar o óvulo. Nunca se sabe se a dita cuja poderá se relacionar com outro homem ao mesmo tempo, e não ter certeza da paternidade real. Ou até mesmo escolher um homem que tenha sido próximo dela, um ex-namorado, um amigo íntimo, um colega de trabalho, no qual tiveram uma relação passada ou recente, para lhes acusar a paternidade, mesmo que a última relação tenha sido muito tempo antes da concepção ou início da gravidez.
O texto sancionado estabelece ainda que, após o nascimento da criança, as despesas médicas e de alimentação poderão ser transformadas em pensão alimentícia para a criança, até que o pai ou a mãe solicite sua revisão na Justiça.
Um dos artigos vetados pelo presidente Lula previa que, se depois do nascimento a paternidade não fosse comprovada, a mulher teria de indenizar o suposto pai por danos materiais e morais. Com o veto, o ressarcimento é incerto. O Código Civil não permite a devolução de valores no caso de pensão alimentícia.
Outra injustiça ! A não devolução dos valores pagos é um incentivo a mais para mulheres aproveitadoras, para vitimar homens inocentes. Mas nesse caso, os homens que tenham sido vítimas dessa lei, podem entrar com um processo na Justiça, usando outros elementos do Código Civil, que é a difamação, calúnia, estelionato, etc.. e exigir ressarcimento dos valores pagos com juros e correção monetária, e ainda pode conseguir que a mãe alpinista seja presa e condenada a penas privativas de liberdade.
E adivinhe quem vai sofrer mais com isso ? Isso mesmo, a criança. Isso tudo porque verá a mãe sendo sujeita à condições jurídicas deselegantes e até privada de liberdade, sem condições de pagar uma indenização exigida e com o nome sujo na praça. E como ficará a criança com a descoberta de que o homem a quem ela chamava de pai, não passa nem perto de ser?.
No entanto, nós sabemos que existem muitas mulheres que são vítimas de homens que não pagam pensão, que não assumem os filhos, etc.. e mesmo em casos onde o homem paga pensão para os filhos (comprovadamente dele),esta pensão é um valor insuficiente para a manutenção destes, obrigando a mulher (mãe) a passar a maior parte do dia fora, trabalhando, para arrumar um extra para que não falte nada para as crianças. Enfim, há mulheres que assumem todo o ônus da criação dos filhos, sofrendo com o abandono e preconceito (que ainda existe até hoje) por ser “mãe solteira”.
Mas do jeito que a lei (em questão) é, torna oficial um meio de vida para quem quer ganhar um dinheiro fácil sem trabalhar e sem precisar comprovar paternidade. Essa lei é injusta com os homens que não são pais dessas criancas. É injusta em onerá-los financeiramente com uma criança que não é deles, e permite a prática oficial do famoso “Golpe da Barriga”, no qual mesmo que atestada a não-paternidade por meio de um exame de DNA após o nascimento, ainda assim sofrem prejuízos financeiros por uma acusação de má-fé, abalos emocionais e crise familiar (caso o homem seja casado com outra mulher, esteja namorando alguém, etc).
Exige-se, portanto, a revogação da lei, com exigência de inclusão de exame de DNA para atestar a paternidade antes de o juiz conceder concessão de auxílio financeiro, e a devolução dos valores pagos às vítimas de falsa paternidade.
Mais detalhes em Jus Brasil sobre o assunto.
Finalizando, essa lei considera alguém como culpado até que se prove inocente! Há mulheres que não são golpistas, claro, mas você NÃO pode considerar alguém culpado sem prova alguma!!!!!!

domingo, 11 de dezembro de 2011

A polêmica na divisão de tarefas domésticas entre casais


As mulheres conquistaram lugar no mercado de trabalho, chefiam famílias e ocupam espaços que eram totalmente masculinos. Ou seja, nos últimos anos muita coisa mudou, porém no meio de tanta novidade, uma coisa não está tão diferente assim. É que hoje ainda é muito comum que as tarefas domésticas continuem sendo um assunto totalmente feminino.
Porém uma pesquisa mostrou que a mulher sobrecarregada com as várias tarefas de casa, filhos e trabalho, sente falta de ajuda dos companheiros nas atividades domésticas. Estando sobrecarregadas, as mulheres ficam sem tempo para outras coisas consideradas extremamente importantes por elas. De acordo com os responsáveis pela pesquisa desenvolvida pela empresa Triad Consulting, o excesso de tarefas faz com que as mulheres tenham um senso de urgência muito elevado, isto é, elas passam a resolver aquilo que é prioritário e o que é importante para os outros, assim, esquecem até de si mesmas. O que não seria nenhum problema no ponto de vista masculino, já que ainda existem muitos que acham que essas tarefas domésticas são de responsabilidade exclusivamente feminina e que, se as executarem, perderão o seu estatuto de "macho". É lamentável não haver compreensão por parte desses homens com pensamento retrógrado que só prejudica a relação conjugal.
Para as mulheres que participaram do levantamento, o fato de não haver o compartilhamento de tarefas domésticas tem a ver com o fato dos homens acabarem se acomodando, uma vez que sabem que a mulher não deixará de realizar o que precisa ser feito dentro de casa. Isso se deve a referências do passado que não deveriam mais ser lembradas hoje em dia. Afinal, antigamente a maioria das mulheres só trabalhava em casa, hoje elas adquiriram diversas outras obrigações. Graças a DEUS! Ninguém merece passar o resto da vida atrofiando a mente, correndo atrás de crianças, esquentando a barriga no fogão e esfriando a mesma num tanque cheio de roupas. Ops! Mas tenho todo o respeito a todas aquelas que fazem tudo isso com aquele imenso sorriso de mulher satisfeita com a vida 100% doméstica que leva.
Bem, a conclusão dos responsáveis pelo estudo é que o mundo mudou e isso precisa ser levado em conta pelos maridos acomodados, já que a divisão justa das tarefas do lar tem como resultado direto um casamento mais, digamos, pautado no companheirismo.
Uma coisa deve ficar bem clara: dividir o mesmo teto significa dividir também a pilha de louça e roupas para lavar (e passar). Significa consequentemente colaborar com a organização e higienização do ambiente doméstico.  
E se a trabalhosa compra do mês e os copos fora do lugar andam disparando discussões , "então está na hora de distribuir as tarefas de maneira justa", avalia a mediadora de conflitos Magdalena Ramos. A recomendação é que cada um escolha as responsabilidades de acordo com suas habilidades e preferências, mesmo que tenham feito tudo diferente por vários anos. “As mulheres tendem a pegar mais coisas para fazer, porém com o tempo começam a se ressentir e reclamar”, alerta. Segundo a terapeuta Lidia Aratangy, não deve existir o conceito de “ajudar em casa”, já que a responsabilidade é igual para os dois. A hora da faxina – ou mesmo a orientação de uma faxineira – deve servir como um exercício de companheirismo, e não virar um cabo de guerra, onde só existe um vencedor e, logicamente, um perdedor (o que ficará sobrecarregado de serviços do lar). É muito fácil desejar uma casa limpinha e cheirosinha, uma roupa bem lavada e bem passada, comidinha saborosa e à disposição e não mover um músculo qualquer para que esse desejo se realize. Nesses casos, é melhor optar pela compra de uma bicicleta. Pode ter certeza!

domingo, 23 de outubro de 2011

Com meu ex (relacionamento) aprendi....

Numa de muitas leituras pelo mundo da internet, encontrei um texto muito interessante sobre relacionamentos, ou melhor, ex relacionamentos. Trata-se o mesmo como um aprendizado importantíssimo para que não se cometa os mesmos erros do passado. Particularmente achei-o de grande relevância na obtenção do sucesso em novas conquistas e foi por isso que postei-o aqui.
Espero que gostem e que, no final, possam retirar suas próprias conclusões com relação aos seus antigos relacionamentos.



‎"Graças ao meu ex": decepções amorosas guiam novo relacionamento

Graças ao ex, Angelica aprendeu a não se deixar levar por exploradores.
Traumáticos ou não, rompimentos mostram o que as pessoas consideram importante e inaceitável na vida a dois

Ricardo Donisete, especial para o iG...
A memória de um ex-namorado desperta rancor, dor, risadas e, em alguns casos, até alívio. Relatos sobre relacionamentos terminados inundaram o Twitter na última semana nos Estados Unidos. Usando a hashtag #ThanksToMyEx, que em português significa algo como “Graças ao meu ex”, internautas compartilharam frases sobre o que aprenderam com o ex-namorado e a antiga relação amorosa. Em poucas horas o tópico foi o mais comentado do país, mostrando que o “ex” passa, mas a lição de vida fica.
“Você não foi um erro, foi apenas uma lição. Você não era ruim, mas eu merecia coisa melhor”, dizia uma das mensagens mais repassadas pela rede social. “Graças ao meu ex eu sei o que procurar no meu novo namoro”, disse outra internauta. As relações amorosas, mesmo as mais complicadas, deixam ensinamentos úteis nas uniões posteriores.

“Graças ao meu ex”Os brasileiros também têm muita história para contar. Inspirados no movimento americano, o Delas perguntou para outros internautas qual foi a lição de seus relacionamentos passados. Angelica Caceres Olave, de 28 anos, diz que graças ao ex aprendeu a "não se deixar levar por exploradores". A administradora paulistana namorou por três meses um homem que trouxe prejuízo para o coração e o bolso. “Sempre que saíamos, ele estava sem dinheiro e eu pagava. Dizia que iria receber tal data e que me pagaria de volta. Por fim, acabei descobrindo que ele não trabalhava, tinha três ou quatro filhos e já tinha lesado outra pessoa antes de mim”, conta ela, que sentia alguma coisa errada com o parceiro, mas se deixou a relação evoluir.
O diretor de tecnologia da informação, Eder Murilo Onorio, 25 anos, acha que os relacionamentos antigos o tornaram mais maduro. “Atualmente estou em um namoro de quase dois anos, que está sendo totalmente diferente de todos que tive até hoje”, explica. “Graças a ex aprendi a me dar mais valor. Em relacionamentos passados eu me anulava para satisfazer a outra pessoa, vivia mais a vida dela que a minha”, complementa.
Renata Falavinha, de 25 anos, analista de recursos humanos, terminou um namoro há pouco mais de um ano porque também se sentia anulada. “Ele não queria que eu saísse com meus amigos, tinha ciúmes. Queria que eu ficasse mais em casa. Mas vejo que ele não me obrigou, eu é que aceitei e fui submissa”, analisa Renata. Escolada pela experiência, ela recentemente rejeitou um pretendente que lhe pediu para cancelar uma noite de cinema com as amigas para ficar com ele. “Não caio mais nessa armadilha”, promete.

Bagagem emocional Um coração partido também ajuda a traçar limites do que é desejável e condenável na vida a dois. Para que a bagagem emocional não pese nas costas, o segredo é refletir e descobrir o que carregar ou não para o futuro. “Todas as experiências de afeto interrompidas deixam sentimentos ambíguos. Nós precisamos transformar esses aspectos em trilhas para novos caminhos”, aponta a psicanalista Dora Gurfinkel, membro-fundadora da Escola Brasileira de Psicanálise Movimento Freudiano. “Nenhuma experiência de vida deixa a gente igual. É preciso reatualizar as nossas experiências porque a vida não zera a cada nova relação”, prossegue.
As relações antigas nos acompanham a vida toda. Dora diz que quem não faz uma reflexão sobre os equívocos cometidos nas relações antigas provavelmente vai repetí-los nos próximos envolvimentos. “Quando não somos claros com nós mesmos e camuflamos nossa própria história, naturalmente, repetimos os mesmos erros inconscientemente. Não refletir sobre a nossa vida é dizer um não para nós mesmos”, sentencia a psicanalista.
http://delas.ig.com.br/amoresexo/gracas-ao-meu-ex-decepcoes-amorosas-guiam-novo-relacionamento/n1597305876143.html

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

O GOLPE DA BARRIGA NO ALCANCE DA PENSÃO ALIMENTÍCIA

O “golpe da barriga”, também conhecidíssimo como “golpe do baú”, sempre foi assunto antigo e comum. É muito utilizado seja para segurar um sujeito num casamento arranjado, quase que forçado (agarrando o bode pelo chifre) ou, simplesmente, para conseguir arrancar uma pensão (de preferência muito polpuda), que vai proporcionar tempos tranquilos para despesas extras. A gravidez é constantemente usada como vantagem financeira para a obtenção da pensão alimentícia.
Isso, todo mundo sabe, ou pelo menos, deveria saber.
O que muita gente não tem conhecimento é que existem algumas leis recentes que favorecem, em muito, este tipo de golpe. As leis, praticamente, institucionalizaram e legalizaram o golpe da barriga. O risco de sofrer desta má sorte ficou muito maior.
A quantidade de homens vítimas desta “maré de azar” é assustadora. São homens que levaram o tal golpe, e, agora, não sabem o que fazer. Este fato denuncia a falta de conscientização dos homens sobre o assunto, resumida em dois grandes pontos cruciais: a falta de conhecimento sobre a legislação e o excesso de confiança na companheira.

 Infelizmente, não há muito que fazer para ajudar esses vitimados homens quando a corda já se arrebentou (quando a sementinha já foi plantada). No caso deles, resta tentar administrar o problema. Tentar pagar uma pensão menor, e prestar atenção em sinais de alienação parental.

Tudo isso leva a confirmar que o homem precisa se conscientizar do seguinte: ele é a parte mais frágil da relação. A justiça e as leis estão todas contra ele. Cabe ao mesmo se prevenir. Cabe ao mesmo fugir e evitar o tal golpe. Depois que do ato consumado, só restam os pêsames! Ninguém poderá ajudar. Nenhum juiz terá compaixão.
É necessário tomar cuidado com alguns fatores de risco:
1 – Métodos contraceptivos: Você é convencido a não usar a camisinha. São inventadas várias desculpas esfarrapadas. Algumas mulheres falam que a camisinha é incômoda ou que tomam, religiosamente, as tais pílulas anticoncepcionais. Tem aquelas que tentam, a qualquer custo, tirar sua camisinha durante a relação sexual (sem contar algumas sabichonas que, maquiavelicamente, as rasgam). Às vezes, o homem cai naquela de “quando eu for gozar, eu tiro” (aí está o cúmulo da burrice do homem).
2 – Bode expiatório: Ela engravida de outro. O autor da “barriga” some, e não assume a criança. No desespero, ela te chama para fazer aquele sexo casual. Vocês transam sem camisinha e você se transforma, como num “passe de mágica” no pai do ano. 
3 – Retorno surpresa: Ela namorava você. Vocês terminaram. Ela arruma outro e tem um lindo filho com ele. Depois, reaparece (do nada) para você. Chorando (lágrimas de crocodilo), inventa que você a abandonou grávida. E agora? Os bons de coração assumem a paternidade de imediato. A pergunta é: Você é bom de coração?
4 – Mãe solteira: Vocês começam a namorar e ela já tem um filho. Vocês iniciam uma união estável. Depois, vem a tal separação. Em sua opinião, qual seria a primeira reação dela? E ela vai requerer a pensão para o filho na justiça, é lógico!
5 – Ricardão Jr: Vocês são casados e nem paira aquela leve desconfiança de que a “bonitona” é adultera. Você acaba acreditando que o filho que nasceu desta união linda e feliz é seu, acreditando ser desnecessário, o pedido do exame de DNA. Os anos se passam e você descobre, muito tardiamente, que o filho não tem nem o branco do olho parecido com você, levantando graves suspeitas de que o filho não é seu. Pior de tudo é que a justiça dificilmente admitirá que você desfaça o bendito reconhecimento de paternidade. Entende-se, nesses casos, que pai é justamente aquele que registra a criança.
7 – Pós-transa: Ela pega a camisinha usada e engravida usando aquele sêmen!!! Já ouviu falar em auto inseminação? Está na moda ultimamente. É um método que está sendo muito utilizado pelas golpistas de plantão.
Enfim, são inúmeras as formas de concretização do golpe da barriga e muitas mulheres se dão muito bem com elas. São mulheres incompetentes e covardes que buscam relacionamentos para engravidar por interesse financeiro pelos direitos legítimos dos filhos e depois correr para a Justiça, se beneficiando da visão antiquária de alguns Magistrados, para conseguir liminarmente vantagem financeira e patrimonial.
Cabe ressaltar que, evidentemente, a maioria das mulheres que buscam as Varas de Família é por motivo justo, visando garantir o direito de seus filhos, contra aqueles homens que deixam de cumprir com o seu dever paterno. O que não pode acontecer é a padronização das decisões de modo que venha a favorecer litigantes de má fé e desclassificar o homem na busca de seus direitos enquanto pai.
É dever dos Magistrados, principalmente, das Varas de Família atentarem para as consequências que suas decisões podem provocar, envidando esforços para evitar uma visão ultrapassada, tendo em vista que não é somente a mãe que sabe por que o filho está chorando. Além do mais, o homem (sexo masculino) é um ser humano como qualquer outro, dotado de sentimentos, de necessidades materiais e de seus direitos como cidadão, por isso, é necessário, definitivamente, por fim a visão equivocada de que ao homem resta apenas o dever de pagar a tal PA (pensão alimentícia).

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Um estádio de riqueza num Estado de pobreza...


Nos últimos dias, fui surpreendida com a seguinte notícia bombástica: "A determinação da governadora Roseana Sarney sobre a reforma do Estádio Castelão foi bem clara: o principal palco do futebol maranhense tem que reabrir durante as comemorações do aniversário de São Luís, em setembro de 2012. A informação foi confirmada nesta quarta-feira (27) pelo secretário de Infraestrutura (Sinfra), Max Barros, que, em entrevista ao repórter Marcial Lima, da Mirante AM, acredita que, para cumprir esta “missão”, o governo do Estado precisará desembolsar de R$ 30 a 37 milhões." (Fonte:http://imirante.globo.com/esporte/noticias/2011/04/27/pagina272540.shtml)
Pasmem! O Governo do Estado, na atual conjuntura, prefere dar prioridade a um estádio que está caindo aos pedaços, cujas reformas irão fazer uma grande diferença (e falta ?) aos cofres públicos.
Ah... Os pobres cofres públicos! Coitadinhos deles... Estão prestes a serem detonados.  Não é isso que o Governo defende ferozmente quando os funcionários públicos do ramo da Educação, Segurança, Saúde e outros, imploram por um aumento em seus suados e penosos salários? Até que ponto está valendo as deficiências de um Estado que ocupa um dos primeiros lugares no índice de pobreza do Brasil? Talvez, para a Excelentíssima Dirigente do Estado e seus secretários, partidas de futebol tenham mais valor que a construção de escolas, postos de saúde, manutenção de hospitais, delegacias, etc. Poderia passar horas enumerando as precariedades existentes no Maranhão, visto que elas chegam aos milhares.
E o que dizer da antiga tentativa de recuperação proposta para o tal estádio? O contrato do mesmo encontrava-se cheio de irregularidades que não chegaram a ser comentadas, quando questionadas ao Sr. Secretário Max Barros. Por que será? Como acreditar que alguma coisa pode ser certa e lícita se já teve uma tentativa frustrada, sabe-se lá o motivo? É bom ficar com os dois pés atrás. Todo o cuidado é pouco quando se tem milhões na jogada.
O que será que está por trás dessa pressa descontrolada em ajeitar o que pode não ter mais jeito? Cabe lembrar que não tenho nada contra os desportistas do estado. Só acho que esse dinheiro deveria ser gasto em obras que realmente sejam importantes para a população.  Acredito que até mesmo os desportistas fiquem com a tal suspeita que me perturba nesse momento. Isso tudo seria por amor à cidade de São Luís? Isso seria pelos 400 anos da cidade? Com certeza, esse aniversário está saindo caríssimo para os maranhenses que se encontram abaixo da linha da miséria e que necessitam de condições mínimas de sobrevivência.
Defendo que a população deveria ser consultada antes da realização desta manutenção homérica. Poderia ser realizada uma espécie de votação onde a população identificaria as verdadeiras prioridades do estado. Mas será que a Execelentíssima ficaria satisfeita com o resultado de tal pesquisa com o público? Talvez o resultado fosse uma boa oportunidade da “Autoridade do Estado” cair em si e se dar conta de que a sua "prioridade" não é a mesma de seu povo. Será que o bom senso e a boa vontade imperariam na solução deste questionamento? Ou será que devemos acreditar que, no Maranhão, obras que levam o nome de seus CORONÉIS, não podem ser destruídas ou deixadas em segundo plano???

domingo, 27 de março de 2011

Câmara Cível do TJMA confirma proibição de propaganda da Prefeitura de São Luís


No dia 24 de fevereiro de 2011, em sessão realizada pela 3ª Câmara Cível do Tribunal  de Justiça do Maranhão (TJMA), ficou judicialmente proibida pela referida Corte, a utilização de alguns meios considerados ilícitos por parte do nosso digníssimo prefeito de São Luís, João Castelo e toda sua máquina administativa. O senhor prefeito é acusado de mostrar os poucos e precários serviços prestados à população, através de propagandas em rádios e TV aberta, para se promover.

O pior é que, mais uma vez, na tentativa de ludibriar a sociedade, a defesa de João Castelo (e sua trupe0 alega que a divulgação desses trabalhos realizados (que não são mais do que a obrigação da prefeitura para com a população) possuem caráter puramente informativo. Desmentem qualquer tipo de ligação desta "inocente" publicidade com uma possível campanha na tentativa de reeleição por parte do atual prefeito. Acredite quem quiser, né?

A matéria abaixo foi retirada (colada e copiada) do site do TJMA:

"A Prefeitura de São Luís continua proibida de exibir propagandas em TV e distribuir peça publicitária referentes a entrega de material escolar e obras de asfaltamento, divulgadas em novembro de 2009, por caracterizar promoção do prefeito João Castelo e outros agentes políticos.

A decisão da 3ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA), nesta quinta-feira, 24, confirma a determinação de dezembro de 2009, do juiz da 2ª Vara da Fazenda Pública de São Luís, Carlos Henrique Veloso.

A determinação de primeiro grau atendeu a Ação Civil Pública ajuizada pelo Ministério Público Estadual (MPE) também de 2009, que se baseou em publicidade institucional indevida, por meio de inserções veiculadas, à época, diariamente na TV aberta, caracterizando promoção do prefeito João Castelo e outros agentes políticos, durante entrega de material escolar a alunos da rede pública de ensino e inauguração de obras.

Diante dessas alegações, o MPE solicitou que se torne definitiva a obrigação do poder público de não fazer qualquer tipo de publicidade de promoção a qualquer autoridade pública.

A defesa contestou a decisão, ressaltando que houve falta de embasamento, na medida em que a publicidade realizada em novembro de 2009, teve caráter informativo. Alega, ainda, que a veiculação não teve a finalidade de promover o prefeito João Castelo, pois o mesmo não concorrerá a cargo eletivo nas próximas eleições.

O relator do processo, desembargador Stélio Muniz, observou, em seu voto, o fato de a Prefeitura de São Luís não ter demonstrado de forma satisfatória as insuficiências dos embasamentos questionados, incluindo a legalidade da propaganda institucional sob o argumento de que o gestor público não concorrerá a qualquer cargo eletivo.

Os desembargadores Cleones Cunha e Anildes Cruz acompanharam a determinação.

Joelma Nascimento
Assessoria de Comunicação do TJMA
asscom@tjma.jus.br
(98) 2106-9023/9024 "


A dificuldade de governantes em terminarem o que começaram....









Atualmente, passeando pelas ruas da capital maranhense, observa-se uma tentativa desesperadora por parte de alguns governantes, de mostrar alguns trabalhos de suas gestões para a população desacreditada e desconfiada de São Luís. Hum... Acho melhor começar dar nomes aos bois (gente, isso é só um ditado popular)... Não adianta tentar tampar o sol com a peneira. A esculhambação está tão grande que seria impossível não saber de quem se fala. Pois bem, para os que possuem raciocínio lento, o escolhido de hoje, para ser o alvo de críticas consideradas construtivas, será nosso ilustríssimo “mais perdido do que cego em tiroteio” Senhor Prefeito de São Luís, João Castelo.
As ações realizadas pelas boas e nobres almas caridosas deste nosso representante e de toda a sua trupe chegariam a ser comoventes, se não fossem, antes de mais nada, revoltantes. Contudo, obteve-se junto com essa tão repentina “boa-vontade” de nossa prefeitura, uma descoberta extremamente interessante: a dificuldade do Senhor Prefeito em conseguir terminar as obras iniciadas que, diga-se de passagem, são de péssima qualidade. Pois é, o nobre cidadão e sua turma não conseguem terminar as ações que iniciam.
Em uma rua ou avenida com, por exemplo, 10 crateras e 20 buracos considerados rasos (mais capazes de arruinar com a vida de pedestres e motoristas), somente uns cinco buraquinhos de nada são tapados porcamente. A tal operação “tapa-buraco”, que deveria se chamar "tapa-mal-buraco", não chega nem à metade da rua que se encontra completamente intrafegável. O restante fica para a população não perder o costume de desviar ou cair numa dessas indesejáveis e inevitáveis aberturas. Levando para o lado irônico da problemática, parece até que os “sortudos” buracos que são fechados (vale lembrar que são fechados provisoriamente até a próxima chuva) foram contemplados por uma espécie de sorteio. Fecha-se um buraquinho aqui, pula-se aquele ali que é mais fundinho e que requer maior quantidade de camada asfáltica... E por aí vai...
E já ia esquecendo de citar as pobres ruas das periferias que, esperançosamente e sem ter nem um pedaço de asfalto que sirva de amostra, esperam para receber qualquer melhoria que seja. Tem lugares que até a mera passagem de um rolo compressor faria a alegria geral dos moradores. E aí está uma prova de que nossa sociedade aprendeu a se contentar com tão pouco. O mínimo se transforma em máximo. E é justamente por isso que São Luís ainda está muito longe de perder o título quase vitalício de “Cidade dos Buracos”. O páreo é duro, muito duro, é duríssimo.
Citemos agora as nossas praças que se encontram abandonadas. As mesmas se possuem bancos, não possuem iluminação pública, o que contribui para a ação dos meliantes durante a noite. Algumas, quando possuem iluminação pública, não são limpas, não possuem canteiros, o que demonstra o alto grau de depredação. Mesmo assim, a prefeitura insiste em afirmar que várias praças da capital estão sendo restauradas. Onde? Como? Talvez a troca da lâmpada de um único poste aos arredores, remedar um banco que não tem mais onde se possa remendar, colher o lixo uma vez por mês, capinar uma vez por ano, seja sinônimo de restauração.  Mais uma vez se observa serviços inacabados e, até mesmo, não iniciados. Enfim, na prefeitura de São Luís tudo pode acontecer. E tem gente que se considera agraciado por ter um “espaço”, um terreninho, por mais precário que se apresente, para seus meninos poderem correr e brincar à vontade.
É lamentável a falta de respeito. É impressionante a confiança que a tal prefeitura possui em acreditar que governa uma cidade repleta de otários e conformados com essas situações. Chega a ser desafiadora e debochada a estratégia de comando do Excelentíssimo Senhor Prefeito ao imaginar e acreditar que pode fazer (ou não fazer) e acontecer no seu mandato.
O pior, meus amigos, é que ele pode. Pode tanto, que está fazendo tudo o que não presta (ou não está fazendo nada mesmo). Devemos refletir sobre o que esperar de um prefeito que, provavelmente, vai tentar uma reeleição, e que não consegue terminar de ajeitar uma ruazinha ou uma pracinha, por menor que elas sejam. Aqui falei só de uma praça e uma rua. Sabemos que uma cidade não possui só isso. É uma estrutura muito mais complexa e que precisa de pessoas inteligentes e competentes à sua frente. Podemos, então, confiar nesta criatura que confunde o começo com o fim? Infelizmente, nós é quem sabemos...




quarta-feira, 23 de março de 2011

Vai um filho aí? Não obrigada!

OBS: Esse texto não é necessariamente direcionado ao público feminino. Homens conscientes e que possuem suas mentes abertas a qualquer tipo de discussão sobre o assunto, podem usufruir à vontade.




Você (mulher) possui entre 30 e 40 anos, é solteira ou tem um relacionamento estável, enfim, vive muitíssimo bem e extremamente feliz sozinha ou acompanhada. Processo absolutamente normal se não demorasse muito a escutar da família, amigos, conhecidos e até mesmo dos desconhecidos a seguinte pergunta, que possui um considerável tom de cobrança: “Quando você vai ter filhos?”. Ocorre que a maioria das pessoas não está preparada para a seguinte resposta: “Filhos, não os quero!”.
Ao publicizar em alto e bom tom a sua opção por não querer ser mãe, prepare-se para ser analisada como se fosse uma espécie rara e em extinção. Muitas pessoas consideram a maternidade um acontecimento natural na vida de uma mulher. O fato de você não querer seguir este curso natural de ser mulher (que, em minha opinião, chega a ser uma imposição), é uma transgressão às leis da natureza e, até mesmo, às Leis Divinas. De acordo com os defensores da maternidade, toda mulher tem que ser mãe. Isso soa uma obrigatoriedade horrorosa e parece não dar outra opção para quem ainda possui dúvidas sobre se render ou não à maternidade.
Os argumentos para quem recusa o papel de mãe são os mais variados. No entanto, a “liberdade” é o fator mais defendido por todas. Usufruir da liberdade de dormir noites inteiras, de viajar livre de preocupações, de se dedicar inteiramente ao trabalho sem ser escrava do tempo para trocar fraldas, dar mamadas ou papinhas, ir buscar ou deixar as crianças na escola, enfim, a liberdade de poder ir e vir e até de poder ficar num só lugar, sem se preocupar com quem dependerá de você por um longo tempo de sua vida.
O problema é que, atualmente, a pressão por engravidar ainda é muito grande. De acordo com a psicóloga Luci Mansur, até hoje o modelo de família é parecidíssimo com o de várias décadas atrás: “enquanto os homens assumiram o sustento da família, para as mulheres, a procriação se tornou garantia de felicidade, de adequação à natureza feminina, e um meio de manter um reconhecimento social”. Meninas crescem ouvindo que só se realizarão plenamente se parirem. Afinal, fêmeas servem para procriar. É biologicamente comprovado. Talvez, as palavras “parir” e “fêmea” soem um tanto pesadas. Mas será que devemos ainda pensar desta forma mesmo depois da tão propagada “revolução sexual”? Seria um tanto hipócrita por parte de alguns metidos a puritanos.
Bom... Voltemos ao nosso tema tão polêmico. Muitas mulheres resolvem ter filhos apenas por tê-los. Será que isso é o correto? São mães incapazes de propiciar carinho e atenção. Será que não seria mais sensato pensar em todas as dificuldades pós- parto, antes de engravidar?  Ter um filho significa abnegar muitos objetivos e conquistas. Isso tudo deve ser pensado antes de você jogar em uma criança, suas culpas e frustrações por não ter conseguido chegar ao cargo que tanto almejava na empresa, por não ter conseguido dormir uma boa noite de sono, por não conseguir render em seu trabalho, por não ter feito as viagens que gostaria, por não poder ir àquela festa badaladíssima por não ter com quem deixar seu filho, por não poder colocar aquela roupa porque você ficou gorda, cheia de celulites e estrias depois da gravidez, por não poder proporcionar uma boa educação, por não poder pagar uma boa escola, por não poder pagar um bom plano de saúde. Poderia citar aqui mil motivos. Eles estão sempre sendo comentados a todo instante por uma mãe e outra.
Cabe ressaltar que o texto não trata de uma bandeira contra a maternidade, mas sim de uma defesa e respeito à livre escolha de não querer ter filhos. Defendo que é uma decisão que deve ser muito bem refletida antes de ser tomada. Obviamente, tudo na vida tem suas vantagens e desvantagens. Ser mãe, pelo que vejo, também tem seu lado bom. Segundo relatos, não há nada de mais gratificante do que gerar outro ser. Acredito que só sendo mãe mesmo, para sentir a presença de Deus tão próximo. Seria o ápice de demonstração do amor: uma vida gerando outra vida. É algo que deve ser muito emocionante. Esperar meses, enquanto seu corpo muda. E cada mudança é uma novidade comemorada. As primeiras mexidas do bebê são acontecimentos que deixam mãe e pai abobalhados. Passar horas imaginando como será rostinho, o cabelo ou o tom da pele do bebê, deve ser algo maravilhoso. E quando eles nascem? Hum... Na realidade, eles não nascem somente sendo “filhos”. Nascem sendo a razão de viver de seus pais. A rotina da casa e da família muda. Tudo é em função o bebê. Cada dia é uma descoberta e aumenta a felicidade de ser mãe. De repente, você pode se imaginar sem tudo (esposo, carro, trabalho, dinheiro, etc.), mas nunca sem seu filho.
Particularmente adoro crianças, de preferência as educadas. Sou tia e pretendo continuar exercendo somente esta função, por enquanto. Digo que não quero ter filhos, mas posso, um dia, acordar com uma imensa vontade de ser mãe, de sentir tudo o descrito acima. Posso também nunca sentir este desejo em minha vida. Nunca se sabe o que vai acontecer no dia de amanhã. A única coisa que tenho certeza é que ninguém deve influenciar em minha decisão de ser ou não ser mãe. E sabe por quê? Porque isso não seria correto e justo, nem comigo e nem com meu filho (a). Porque essa será uma decisão que cabe, primeiramente, a mim. Por isso,  única certeza que tenho e que só assumirei a maternidade no dia e se um dia eu quiser.

 

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Lar, pequeno doce lar.

Hoje estive pensando novamente, depois de ser quase vítima de um calote por parte de insinuantes lojas, na dificuldade que está sendo organizar os móveis em meu apartamento. Esclareço-vos que tais móveis foram comprados em lojas que, até o presente momento, não me deram problemas com entregas ou montagens. Comunico, também, a todos, que o apartamento é do tamanho de um “ovo”... Isso mesmo! Pasmem... O apertamento (opa... corrigindo: apartamento) é um ovo e digo mais: parece que é de codorna. Pasmem mais uma vez...
Durante minha busca por um imóvel, tive a oportunidade de perceber que, na ânsia de querer o que é seu, o cidadão quase não se dá conta de que vai se meter na aquisição de uma “lata de sardinha” para morar. Os apartamentos estão cada vez menores. De acordo com pesquisas, o setor imobiliário está investindo em construções de imóveis com até 55m². São apartamentos direcionados para quem faz a opção de morar sozinho e casais que não pretendem ter filhos ou que possuem uma ou duas crianças, no máximo. Então, somos levados a pensar que a culpa disso tudo está na mudança de estrutura da família brasileira, visto que, ninguém mais quer casar e sim morar sozinho. E quando optam pelo casamento, não possuem a mesma quantidade de filhos que nossos antepassados. Realmente, o número de membros da família brasileira diminuiu consideravelmente.
Estamos tratando aqui de um imóvel só para poucos, ou melhor, para pouco (espaço). No meu caso, até que gostei da sala e dos quartos, mas lamento informá-los que meu banheiro não é apropriado para aqueles que usam tamanho G, GG e assim sucessivamente. Pois é... Gordinhos, nem pensar em pegar um desses apartamentos, pois, infelizmente, vai ficar complicado o trânsito no banheiro para desenvolver qualquer tipo de atividade. Começo a desconfiar que estes imóveis foram projetados por alguém muito admirador de “modelitos” magérrimos ou por alguém que tenha uma tendência camuflada à anorexia. Do tamanho de toalete, eu não gostei de verdade.
Outra coisa... Nada de procriar demais. Não é apropriada a existência de uma prole muito numerosa. Para quem quer se multiplicar, a opção mais sensata é ter só um ou, no máximo, dois filhos do mesmo sexo. Já pensou sua filha brigando com seu filho, exigindo um quarto só pra ela? Qual seria a sua reação? Alguém teria que desfrutar do aconchegante sofá de dois lugares. Isso mesmo... Sofá só de dois lugares, porque o de três, dependendo do tamanho, não caberia na sala.
Nada de encher o imóvel de cacarecos, ou você pode acabar ficando do lado de fora do seu lar,  pequeno doce lar. É que pela lei da física chamada Impenetrabilidade, DOIS CORPOS NÃO PODEM OCUPAR O MESMO ESPAÇO AO MESMO TEMPO. No caso, o espaço em estudo, é o seu apartamento. Você e seus cacarecos (quase todos sem muita utilidade, creio eu) não podem ocupar o mesmo local. Entre eles e você, quem será o escolhido? Quem?
Aqueles proprietários de relíquias de família e que são criaturas distintas e de bom coração, podem começar a doar as mesmas para pessoas que realmente necessitam dessas tranqueiras.  Muita gente iria ficar extremamente feliz em receber um sofá, uma mesa, cadeiras e outros utensílios domésticos que certamente atrapalhariam a sua locomoção dentro de seu novo imóvel, mas que iriam fazer a felicidade dos que realmente necessitam deles. Não seria uma excelente hora de começar a praticar uma boa ação?
No entanto, após toda essa apreciação minuciosa, cabe ressaltar que o “ovo” tão criticado acima pelo seu tamanho quase microscópico, é onde irei morar em pouco tempo. E estou feliz demais da conta com a “grande” aquisição. Tenho mil projetos com ele sendo pequenininho assim... Imagina se ele fosse maior?
Vai ser lá que vou chegar cansada depois de um longo e entediante dia de trabalho. Vai ser lá que, depois de um relaxante e delicioso banho, vou refletir sobre os acontecimentos do dia que passou e dos dias que ainda virão. Será lá que irei fazer planos e projetos para meu futuro. É lá que irei sonhar com a felicidade e curtir minhas decepções. Enfim, ele é meu...   E é isso o que realmente importa, não é mesmo?

domingo, 30 de janeiro de 2011

Os muitos buracos de um "castelo" de areia.

Andando por aí, nas ruas e avenidas da cidade de São Luís, nos deparamos com cada centímetro de asfalto sendo disputado (a tapas) por buracos e crateras. Moradores de todos (literalmente todos) os bairros de São Luís cobram uma providência do então Prefeito João Castelo. Do mais humilde ao mais luxuoso bairro, a situação está cada vez mais caótica. As ruas parecem campos de concentração e guerra de tantos buracos no solo.  
Daí observa-se a democratização da buraqueira. Não importa a classe social. Eles sempre estão lá para todos. E olha que, às vezes, eles são até muito bem camuflados (mais precisamente em épocas de chuvas). Parecem rasas poças de água, mas são profundos poços causados pela erosão de um asfalto de péssima qualidade.  Os buracos mais comuns são aqueles com profundidade de, aproximadamente, dez a quinze centímetros. A medida perfeita para causar os mais diversos e sérios prejuízos à população.
O problema atinge tanto pedestres, como também motoristas. Os primeiros são vítimas de banhos fora de hora. Estão lá, passeando pelas poucas e precárias calçadas que existem e são vítimas de uma onda de água empossada jogada por um motorista que queria desviar de um buraco e acabou caindo em outro. Motoristas têm que decidir se gastam dinheiro com suas famílias ou com a manutenção de seus carros.  Outro problema é o tempo que se gasta no deslocamento de um ponto a outro da cidade. Trajetos que deveriam durar apenas alguns minutos, duram quase horas para serem realizados. São verdadeiros ralis em plena área urbana de uma capital.
Palhaçada! Não tem outra palavra para denominar a falta de comprometimento da prefeitura com a população. O pior é que, para o senhor prefeito, parece que isso tudo não está acontecendo na cidade que ele diz que gerencia. Basta dar uma voltinha pelos bairros para se deparar com cenas inusitadas, até cômicas se não fossem tristes: buracos sendo tampados com entulhos pelos próprios moradores; baldes, galhos e todos os tipos de tranqueiras são utilizados na tentativa de sinalizar a existência de uma cratera na rua; motoristas são obrigados a parar em avenidas muito movimentadas ou desertas, debaixo de sol ou chuva, sendo noite ou dia, para trocar os pneus que se estragam em decorrência dessas “cavidades” inconvenientes situadas em asfalto de qualidade vagabunda e de origem duvidosa.
Enfim, um problema atrás de outro. Mas, vale lembrar (e muito bem), que nossos impostos chegam um atrás do outro (também) para serem pagos. E chegam com nenhum atraso e com nenhum desconto. Seria maravilhoso se fossem utilizados na solução de problemas de tamanha importância.
Bom, mas vendo pelo outro lado, o lado humanístico da buraqueira, os donos de borracharias e oficinas precisam ter o seu “ganha pão” também. Se não fossem essas crateras espalhadas pela cidade, como poderiam sobreviver? Nunca as oficinas estiveram tão cheias como neste período. É o pneu que rasga, é o amortecedor que não amortece mais nada, é o pára-choque que arrasta no chão e lá fica, enfim, uma simultaneidade de despesas (para motoristas) e lucro (para oficinas).
Infelizmente, ainda falta algum tempo para as próximas eleições, já que é somente no período eleitoral que as máquinas se desentocam dos galpões municipais e estaduais, saindo às ruas e o serviço começa a ser feito (da forma mais porca e vergonhosa possível). Resta-nos, indubitavelmente, apenas confiar em nosso amigo anjo-da-guarda e pedir a Nosso Bom Deus que nos guie e nos proteja dos acidentes e de outros transtornos causados pela falta de interesse da prefeitura com a tão sempre esquecida população de São Luís.


quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Direito de resposta...

Caríssimo companheiro... Ser solidário com os outros, em minha opinião, não significa passar por cima de minhas convicções. Até porque quando nos anulamos e nos privamos (forçosamente) de algo muito importante em benefício dos outros, perdemos nossa essência e individualidade.
Acredito que o digníssimo tenha lido (e entendido) no texto, que me refiro a relacionamentos afetivos que fazem mal às partes envolvidas. Nesse caso, não existem paciência e compaixão que resista a tamanha falta de amor-próprio de quem gasta seu precioso tempo se sujeitando a “infernizar” a vida de alguém com chantagens baratas e sem nenhum escrúpulo. Sabemos que toda paciência, por maior que ela seja, uma hora acaba.
A compaixão, nesses casos, é um dos piores sentimentos a se sentir, pois fortalece ainda mais a mente doentia de quem utiliza dessas artimanhas para se privilegiar e manter seu “alvo” sempre por perto. Ou seja, a compaixão que você tanto defende, nesses casos, só proporciona a articulação de uma mente extremamente perturbada. A falta de caridade, em minha opinião, está em alimentar os delírios da mente transtornada por medo ou piedade.
Talvez um “basta” na relação, à primeira vista, seria um tanto desumano aos olhos de muitos que pensam como o senhor blogueiro. Contudo, mais desumano, ainda, seria deixar com que o indivíduo que não aceita um final de relacionamento ou uma separação, seja visualizado como um louco insistente, desocupado ou, até mesmo, um “atraso” na vida dos outros.
Outro item do seu comentário que já ia me esquecendo de esclarecer é que, se você defende que os laços de paixões e emoções devem ser superados pelo AMOR ao irmão, nessa “superação” não devem existir distinções. Infelizmente, caríssimo, para se defender nossas opiniões, não devemos ter “dois pesos” e “duas medidas”, isto é, baixar a guarda para uns e querer passar por cima de outros. Não concordas?

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Quando a “cara metade” se transforma em “metade cara”...

Diante de tantos finais de relacionamentos que ocorrem diariamente, me veio uma vontade de escrever sobre essa temática tão assídua em nossa realidade, tendo em vista que tudo está muito superficial quando se trata de relações afetivas. As pessoas, às vezes, possuem inúmeros motivos para ficarem juntas, mas se apegam apenas a um motivo para se afastarem. Aí impera a frieza dos relacionamentos. A falta de paciência em conviver com os defeitos e diferenças do outro é maior do que a vontade de manter um vínculo de companheirismo. Coisas da modernidade avançada!
Cabe ressaltar que não sou seguidora nem de um modelo (os pacientes), nem do outro (os que jogam tudo para o ar e não estão nem aí pra nada). Eu só vivo cada dia e só faço o que vejo que é conveniente pra mim, mas sem deixar de pensar nas pessoas que me rodeiam. Aqui esclareço que o fato de lembrar as pessoas que me cercam de uma forma ou de outra, não quer dizer que eu vá pensar mais nelas do que em mim mesma.
Com base neste raciocínio, acredito que não devemos apostar em relacionamentos que à primeira vista já cheiram a um possível fracasso. Fico perplexa quando vejo pessoas que, embora tenham a consciência de que a relação não obteve um bom êxito, estão sempre ali por perto, rondando o seu “objeto” de insucesso.
 Por outro lado, isso tudo me desperta uma espécie de admiração. Acho que é porque não consigo ser adepta do famoso “murro em ponta de faca”, isto é, em insistir mesmo que não se vislumbre um bom resultado na obstinação. A verdade é que sempre se admira uma qualidade que não se possui.
Mas... Será que podemos chamar isso de qualidade? Será que essa insistência é algo sadio? Será que é normal insistir em algo infrutífero? Vale lembrar que aqui estou fazendo referência a insistências em relacionamentos afetivos que já deram errados (homem X mulher, homem X homem, mulher X mulher, ou seja lá o que a imaginação de vocês criarem).
Acho até que algumas tentativas são válidas. Mas... E se todas elas acabarem em frustrações? Não seria bem pior?  Apostar numa reconciliação é válido quando as duas partes envolvidas estão interessadas em se permitir outra chance. Quando o desejo de “salvar” a relação torna-se perceptível somente de uma parte, a história se complica.
É patético ver a decadência emocional de quem se apega a pedaços e destroços emocionais. Pessoas assim não fazem outra coisa na vida que não seja farejar e cercar sua “presa”. Fracamente... São as piores loucuras que são realizadas pelo “perseguidor (a)”. Talvez acreditem no mito da “metade da laranja” para promover tantas insanidades. Pra quem não é conhecedor, o mito da “metade da laranja” afirma que somos uma metade que vive na busca da outra metade que irá nos completar. Quanta insanidade! Somos unidades e não metades.
Ocorre é que um relacionamento afetivo é construído de planos e sonhos e é extremamente complicado aceitar a não concretização destes projetos. É algo que foi idealizado, alicerçado e que está se ruindo.

Para muitas pessoas, o final de relacionamento provoca emoções intensas e descontroladas, baseadas em medo, apego, ciúme e insegurança. São indivíduos que estão incansavelmente em busca de um amor, carinho e atenção por parte de parceiros que não estão mais ou nunca estiveram disponíveis para isso. Com isso tudo, acontecem temidas e intermináveis perseguições às pessoas que não mais satisfarão as necessidades de amor, ou que não mais proporcionarão a essas “coitadinhas abandonadas”, a confiança e segurança tão almejadas. Não falo somente das perseguições “corpo-a-corpo”, daqueles que grudam e que, para desgrudar, só matando mesmo. Existem aquelas que “comem pelas beiradas” através de telefonemas (só pra escutar a voz), e-mails (até de auto-ajuda), ou até um encontro casual (quanta coincidência). Enfim, algo tão ínfimo que nem levanta muitas suspeitas por parte do atormentado. A verdade é que se “ex” fosse coisa boa, não seria “ex”, seria “atual”.
É lógico que na vida existe a eterna busca de conquistas e, com isso, cria-se grandes expectativas. Mas, devemos ter a imensa cautela em não colocar nossos sonhos e desejos nas mãos de outras pessoas. Quando “apostamos” demais em alguém (seja quem for), corremos o risco de sofrer decepções e frustrações porque nossos desejos não foram correspondidos. Devemos ter sempre em mente que a felicidade só pode ser dividida quando a outra parte da relação é feliz por si só.
 Somos responsáveis por nossa própria felicidade. Colocar essa tarefa na responsabilidade de outras pessoas seria um descaso com nossa própria vida. Será que é válido se rebaixar tanto assim por alguém? É algo pra se pensar com bastante cuidado...

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Os calotes de INSINUANTES lojas em seus clientes.

Depois de ser vítima de uma tentativa frustrante de calote intencionado por uma empresa que se intitula como loja de móveis (sim, porque existem empresas de vários segmentos, até as do ramo de enganação), fiquei muito tempo sem escrever algo porque estava sem condições para pensar em outra coisa que não fosse "tocar fogo" na tal empresa caloteira. Para que toda a mnha indignação possa ser entendida, vou relatar minha “via crucis” com a INSINUANTE loja...
Tudo começou quando não consegui escapar de umas INSINUAÇÕES do referido estabelecimento: fui vítima de um INSINUANTE atendimento por parte do vendedor e do subgerente (pasmem... fui atendida pelos dois ao mesmo tempo), de uma INSINUANTE proposta de compra e venda e de uma INSINUANTÍSSIMA proposta de desconto na compra realizada à vista. Após a loja se INSINUAR toda para a cliente aqui, foi realizado o negócio entre nós duas: eu e a INSINUANTE loja.
O certo é que fiquei esperando meus móveis por intermináveis quinze dias como foi firmado no contrato e nada do meu pedido chegar. Acontece que durante uma visita rápida até a dita loja, falei com outro subgerente que me confirmou a entrega no final do prazo. Notei bem ali uma INSINUAÇÃO de engano, mas, enfim, deixei passar o fato já prevendo o que estava ainda por vir.
Findado o prazo estipulado de entrega e tendo a certeza de que fui enrolada, retornei "louca da vida", soltando "fogo pelas ventas" (quase um dragão mesmo) até a INSINUANTE empresa da história e baseada em meus direitos de consumidora, exigi o cancelamento das compras e a devolução do meu dinheiro.  Fiquei perplexa quando descobri que meus pedidos nem tinham saído do Estado de onde a tal loja possui sede e, pior, esses mesmos pedidos nem constavam no sistema de entrega.
 O gerente (e não mais os “subs”) me atendeu como se nada tivesse acontecido e saiu logo colocando a culpa na transportadora. Só que o bonitinho não esperava que eu o lembrasse que não fiz compra em transportadora, mas sim na INSINUANTE caloteira loja. Não consegui esconder a minha vontade de comer o fígado dele e tomar todo o seu sangue de canudinho (rsrsrs). Brincadeiras a parte, mas o que realmente senti no momento foi uma vontade imensa de voar no pescoço do cara. Briguei e ameacei escândalo, pois parece que só é assim (debaixo de muita confusão) que as coisas vão se acertando e as pessoas aprendem a respeitar as outras. Enfim, depois de muiiito, obtive meu dinheiro de volta e pude respirar aliviada.
Masssssssss... Queridos leitores... A tal loja não perde por esperar. Cada minuto em que eu poderia estar fazendo algo diferente e proveitoso, eu estava ocupada em espalhar a irresponsabilidade, a falta de comprometimento, enfim, a sacanagem desta loja para com seus clientes. Todos os sites possíveis e imagináveis de reclamações foram visitados por mim. O PROCON também foi de grande utilidade.
E, lógico que não poderia faltar, um protocolo de reclamação por danos morais num juizado desses da vida (rsrsrs). Bom, a audiência de conciliação já foi marcada. Está um pouco distante, é verdade. Mas seria estranho se fosse rápida quando se trata do nosso “devagar quase parando” Judiciário.
Resta-me esperar pra saber como isso tudo vai acabar. Realmente eles não fazem idéia da pedra que eu estou sendo no sapato deles. Pode ser uma pedrinha pequenininha, mas se várias pedrinhas se juntarem, irá fazer uma grande diferença. O que não podemos deixar acontecer, enquanto consumidores e clientes, é que INSINUANTES lojas desta laia, acabe com nossos nervos. Devemos requerer nossos direitos e lutar para obtê-los. Essas lojas que vivem INSINUANDO um bom atendimento, uma boa venda e não cumprem com suas obrigações para com seus clientes, deveriam fechar suas portas. Acontece que, o que as mantêm na ativa, são pessoas menos esclarecidas que não conhecem seus direitos e que, mesmo quando os conhecem, não acreditam na Justiça quando resolvem exercê-los.
Pena (para a INSINUANTE loja) que comigo não colou a falcatrua deles.
Querida INSINUANTE loja, me aguarde!




sábado, 8 de janeiro de 2011

Ano Novo: Pedaços de sonhos e cobertura de fantasia...

Diante de tanta confusão, algumas raivas e desgostos sentidos em 2010, é inconveniente deixar de comentar sobre as esperanças relacionadas ao ano que está iniciando. Começamos, então, a imaginar como seria vivenciar o ano novo com todos os nossos desejos realizados: muitíssimo dinheiro, saúde, paz, amor e etc. Como seria maravilhoso ter a oportunidade de comprar o que quisermos, viajar para os lugares mais lindos e loucos, nunca sentir uma dorzinha de cabeça e nem no dedão do pé, não ter tristezas ou fúrias e encontrar aquela companhia certa que faz idealizar como seria fantástico compartilhar todos os momentos com ela.
Tem pessoas que ainda conseguem se lembrar das outras. Pensam em como seria bom ajudar os mais necessitados, não só de bens materiais, mas de espirituais. Quando falo de bens espirituais me refiro a uma boa conversa, a oferta de um ombro amigo, uma visita em boa hora e outras formas de fazer o bem. Lógico que isso tudo deve ser direcionado a quem realmente precisa e não a quem se utiliza deste momento de confraternização para abusar da bondade alheia e se fazer de vítima  (e isso já foi comentado em meu primeiro texto). Poupem-me...
Por um momento, penso que saímos de nossa realidade para darmos um delicioso passeio num mundo de sonhos, ou porque não dizer, no "mundo de Alice" (aquela mesma do país das maravilhas). Imaginamos tantas coisas boas, só boas. As coisas  denominadas "ruins"  (problemas, desgostos, desavenças, decepções e outras formas de nos tirar o "doce" sossego) são deixadas em segundo plano e nem são sequer cogitadas em nosso pensamento durante este período. Isso seria ótimo se o reloginho despertador da vida, aquele que nos traz de volta a realidade, não tocasse.
Mas... Infelizmente... Queridos e queridas... Ele toca. Toca e parece que não cansa de tocar. E aí vem tudo junto: problemas e mais problemas. Mas nem sempre, necessariamente tem que vir um problema atrás do outro. Ele vem sempre alternando com coisas boas. Pois é, um problema, à segunda vista, poderia ser uma solução. Então porque sofrer por antecipação???
A vida seria medíocre e desinteressante se fosse um eterno mar de rosas. Se fosse assim, é quase certo que as pessoas iriam provocar algum desprazer (a elas mesmas ou às outras) para que tudo saísse do marasmo da tranqüilidade. E sabe por quê? Porque precisamos passar por questões problemáticas como maneira de realizar constantes reavaliações em nossos pensamentos e ações. Precisamos de agitação e estímulo em nossas vidas. Isso é próprio do ser humano. É óbvio que, sem problemas, ficaria tudo uma maravilha. Mas, infelizmente, eles estão aí mesmo, em nossa frente para serem enfrentados. Devemos, indubitavelmente, aprender a conviver com os nossos problemas e não torná-los obstáculos intransponíveis. Temos a obrigação renovar nossas forças e nossa fé em cada ano que se inicia.
Termino aqui meu pensamento, desejando que 2011 seja melhor que 2010. Que seja um ano de muita prosperidade, saúde, paz e amor. Que os meus e os seus desejos se realizem. Se eles não se realizarem, que possamos entender o porquê da não realização e não sofrer, por demais, o desalento. Muitos anos ainda virão para muitos de nós, mas aproveitemos esse de 2011 a cada instante para refletirmos sobre nossas vidas e atitudes tomadas e não tomadas.
Então, Feliz Ano!