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domingo, 27 de março de 2011

A dificuldade de governantes em terminarem o que começaram....









Atualmente, passeando pelas ruas da capital maranhense, observa-se uma tentativa desesperadora por parte de alguns governantes, de mostrar alguns trabalhos de suas gestões para a população desacreditada e desconfiada de São Luís. Hum... Acho melhor começar dar nomes aos bois (gente, isso é só um ditado popular)... Não adianta tentar tampar o sol com a peneira. A esculhambação está tão grande que seria impossível não saber de quem se fala. Pois bem, para os que possuem raciocínio lento, o escolhido de hoje, para ser o alvo de críticas consideradas construtivas, será nosso ilustríssimo “mais perdido do que cego em tiroteio” Senhor Prefeito de São Luís, João Castelo.
As ações realizadas pelas boas e nobres almas caridosas deste nosso representante e de toda a sua trupe chegariam a ser comoventes, se não fossem, antes de mais nada, revoltantes. Contudo, obteve-se junto com essa tão repentina “boa-vontade” de nossa prefeitura, uma descoberta extremamente interessante: a dificuldade do Senhor Prefeito em conseguir terminar as obras iniciadas que, diga-se de passagem, são de péssima qualidade. Pois é, o nobre cidadão e sua turma não conseguem terminar as ações que iniciam.
Em uma rua ou avenida com, por exemplo, 10 crateras e 20 buracos considerados rasos (mais capazes de arruinar com a vida de pedestres e motoristas), somente uns cinco buraquinhos de nada são tapados porcamente. A tal operação “tapa-buraco”, que deveria se chamar "tapa-mal-buraco", não chega nem à metade da rua que se encontra completamente intrafegável. O restante fica para a população não perder o costume de desviar ou cair numa dessas indesejáveis e inevitáveis aberturas. Levando para o lado irônico da problemática, parece até que os “sortudos” buracos que são fechados (vale lembrar que são fechados provisoriamente até a próxima chuva) foram contemplados por uma espécie de sorteio. Fecha-se um buraquinho aqui, pula-se aquele ali que é mais fundinho e que requer maior quantidade de camada asfáltica... E por aí vai...
E já ia esquecendo de citar as pobres ruas das periferias que, esperançosamente e sem ter nem um pedaço de asfalto que sirva de amostra, esperam para receber qualquer melhoria que seja. Tem lugares que até a mera passagem de um rolo compressor faria a alegria geral dos moradores. E aí está uma prova de que nossa sociedade aprendeu a se contentar com tão pouco. O mínimo se transforma em máximo. E é justamente por isso que São Luís ainda está muito longe de perder o título quase vitalício de “Cidade dos Buracos”. O páreo é duro, muito duro, é duríssimo.
Citemos agora as nossas praças que se encontram abandonadas. As mesmas se possuem bancos, não possuem iluminação pública, o que contribui para a ação dos meliantes durante a noite. Algumas, quando possuem iluminação pública, não são limpas, não possuem canteiros, o que demonstra o alto grau de depredação. Mesmo assim, a prefeitura insiste em afirmar que várias praças da capital estão sendo restauradas. Onde? Como? Talvez a troca da lâmpada de um único poste aos arredores, remedar um banco que não tem mais onde se possa remendar, colher o lixo uma vez por mês, capinar uma vez por ano, seja sinônimo de restauração.  Mais uma vez se observa serviços inacabados e, até mesmo, não iniciados. Enfim, na prefeitura de São Luís tudo pode acontecer. E tem gente que se considera agraciado por ter um “espaço”, um terreninho, por mais precário que se apresente, para seus meninos poderem correr e brincar à vontade.
É lamentável a falta de respeito. É impressionante a confiança que a tal prefeitura possui em acreditar que governa uma cidade repleta de otários e conformados com essas situações. Chega a ser desafiadora e debochada a estratégia de comando do Excelentíssimo Senhor Prefeito ao imaginar e acreditar que pode fazer (ou não fazer) e acontecer no seu mandato.
O pior, meus amigos, é que ele pode. Pode tanto, que está fazendo tudo o que não presta (ou não está fazendo nada mesmo). Devemos refletir sobre o que esperar de um prefeito que, provavelmente, vai tentar uma reeleição, e que não consegue terminar de ajeitar uma ruazinha ou uma pracinha, por menor que elas sejam. Aqui falei só de uma praça e uma rua. Sabemos que uma cidade não possui só isso. É uma estrutura muito mais complexa e que precisa de pessoas inteligentes e competentes à sua frente. Podemos, então, confiar nesta criatura que confunde o começo com o fim? Infelizmente, nós é quem sabemos...




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