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Sou quem acredita que opiniões maduras, sensatas e imparciais são escutadas, respeitadas, mas... não significa que estas serão acatadas.

domingo, 2 de janeiro de 2011

A arte de se fazer de coitado, enganador e mal amado....


Algumas pessoas convivem e se deixam contagiar pela tristeza e conversa (mais precisamente a lábia) de quem possui distúrbios de comportamento no que se refere a algum tipo de dependência (aqui me refiro principalmente a afetiva), seja em casa, no trabalho ou onde quer que for. As vítimas desses indivíduos dependentes tornam-se objetos (objetos sim e no sentido denotativo da palavra) porque acabam não possuindo vida ou vontade própria para discernir sobre suas opiniões ao se relacionar com estes "torturadores" de mentes. Tornam-se "débeis escravos" da "senhora" vontade do dependente e acabam se tornando fantoches nas mãos de quem possui o perfil de coitadinho dependente, de mestre enganador ou do odiado pela humanidade inteira.
O coitadinho dependente tem cara de quem sempre foi esquecido, infeliz e que quer sempre ser cercado de cuidados e mimos para se sentir valorizado e vivo. Convencem por seu aspecto de fragilidade exacerbada, facilidade de "se quebrar" se não tiver quem o proteja ou auxilie. Vive implorando  intermináveis atenções. O coitadinho adora ver deformidade em tudo que o cerca e prega o pessimismo intensamente.
O "mestre" do engano possui uma mente brilhante, sedutora e, porque não dizer, cativante. Este chora e mata ( a ele e aos outros) para impressionar e comover o seu alvo. A ardileza impera na relação. A manha do enganador  faz com  que sua vítima se seduza com a "boa e triste conversa", para depois de segundos, tudo estar a favor do enganador. Armar um drama, uma desventura é com ele mesmo. Qualquer excelente autor dramático poderia se sentir ofuscado em sua arte por esse tipo de gente.
Ainda tem aqueles que acham que o mundo foi feito para odiá-lo e que a raça humana está sempre tramando algo para destruí-lo. Mania de perseguição é o mais correto para diagnosticar as pessoas que acreditam que "fulano" não a suporta ou "sicrano" quer lhe destruir.
Estes "doentes" ( porque o que possuem é uma espécie de doença mesmo) deveriam se conscientizar de que seus problemas e dramas são de seu uso exclusivo. Não precisam espalhar seus traumas e contaminar os outros com suas negatividades. Ninguém tem obrigação de ser o "muro das lamentações" ou "lixeiras emocionais" destes enfermos.
Tais coitadinhos dependentes, enganadores e mal-amados, são os piores egoístas já vistos. Só se preocupam se vão ser entendidos ou se alguém vai passar a mão em suas "cabecinhas" atrofiadas e lhes dizer: Estou aqui... calma... etc...etc...
A tendência é que os amigos e até a própria família se afaste. Isso é, psicologicamente, considerado normal porque ninguém gosta de estar perto do que lhe faz mal. Como já foi dito, ninguém gosta de escutar infelicidades, misérias, lamentações, reclamações, infortúnios e desventuras.
Pode ser que estes que utilizam destas artimanhas, possam ter mais sucessos com os psicólogos, psiquiátras, terapeutas, padres, pastores e outros que ganham a vida gastando seus ouvidos e suas salivas na tentativa de decifrar o que se passa nessas mentes perturbadas.

4 comentários:

  1. Bom texto...fecundo e provocador...
    Apesar de não concordar integralmente... Gostei!

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  2. gostei vc é das minhas ,,,,seu signo é GENEOS ???

    ADOREIIII

    BJUS

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  3. Achei seu blog procurando nem sei o que por aí..
    e este texto refletiu tudo que penso a respeito de "um(a) coitadinho(a)" que vem sugando as energias da minha família, daqueles que a amam...
    Estou explodindo e vontade de gritar a verdade ue está escancarada e ninguém vê ou quer ver....

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  4. Fiz esse texto pensando em pessoais muiiiiiito próximas... mas é assim mesmo. Muitas delas estão no seio familiar...

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